quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Limpador de pára-brisa nos olhos dos outros é refresco.

Estava eu, um Triker guiando meu triciclão ontem em São Paulo num calor insuportável. Todos sabem como um capacete preto ajuda a circular o calor por toda a área do crânio, especialmente se é 1:30 da tarde do dia mais quente do ano.

Pra melhorar, eu estava em meio a um pequeno congestionamento no alto do minhocão, quando o ilustre motorista do carro à frente decide limpar os vidros. Até então beleza, uma aguazinha aqui não machuca ninguém. Dá até uma refrescada - pensei.

Porém...

Uáaaaah!

Um respingo daquela água acerta meu olho. (Poxa, tava um calorão, eu deixei a viseira aberta pra não morrer né?) Não sei se é normal, mas começou um ardor no olho que deu até desespero, daqueles que não tem como limpar. Beleza, fiquei no sofrimento até mais tarde, quando voltei pra casa e consegui lavar os olhos decentemente. Aguentei lacrimejando o resto do dia que nem macho, apesar de todo mundo achar que eu estava chorando por algum motivo sentimental.

Mais tarde no mesmo dia, estava eu vendo o Discovery Channel (pô, triciclista não assiste só American Chopper) e me deparo com uma matéria sobre produtos químicos venenosos que estão ao nosso redor no dia-a-dia, mas que não temos noção de sua presença. Entre eles um veneno em especial que é usado em produtos para limpeza de pára-brisas. Causa irritação na pele, nos olhos e é moderadamente tóxico.

Coincidência? Não sei... Só sei que aquela esguichada de pára-brisa no olho pode ser ainda mais chata do que parece.

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